Faltou-me caneta para escrever
alguma poesia
mas, o que é poesia
senão o esboço pálido
de uma existência?
que passa
como as horas irregulares
da espera
de que o fim
chegue lentamente
sem dor, sem pesar
pois tememos e com amargo desespero
que o cessar venha e,
como foice sobre o trigo,
nos ceife num momento
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