Penso em Telêmaco
como ele
fui um quase
órfão
Filho de um pai
ausente
como um deus.
E outro
presente
grande
também divino
abraãmico
E que podia
me pendurar pelas orelhas
se contestado.
Não fui como Telêmaco.
Tive dois pais.
E pelos dois
Fui negado
à condição de
Filho.
Conheço tanto você e sua escrita que quando você leu pra mim este poema, eu sabia que era seu. A vida deixa marcas doloridas na gente. Gosto de ver quando você as transforma em poesia, Samuca. Admiro sua força!
ResponderExcluirObrigado, Pam. E sempre que você vem aqui e faz um comentário, eu me sinto mais estimulado a continuar escrevendo. Amo você!
ExcluirQueria tanto poder preencher todas as lacunas... Mas não posso... Te amo...
ResponderExcluirTambém te amo, mamãe. Eu choro as lacunas e cicatrizes e elas se sublimam em poesia.
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