Ainda em sintonia com o post anterior, resolvi relatar aqui meus atuais percalços como escritor aprendiz. Sim, aprendiz, pois ainda que eu acredite que esta palavra seja tácita ao ofício de escrever, por vezes é bom deixá-la clara e expressa.
Sou um aprendiz.
Hoje tive uma experiência muito valiosa. Pela primeira vez enviei meu livro pelo correio para pessoas que o compraram à distância. Foi mais simples do que imaginei. Os depósitos foram feitos, eu segui para a agência dos Correios durante o horário do almoço com quatro exemplares envolvidos em plástico bolha e devidamente autografados.
Estava tão eufórico que fiquei puxando conversa com o atendente da agência, comentando sobre os infortúnios de se escritor em um país como o nosso e mencionando as pequenas alegrias que trazem grandes recompensas.
Um dos exemplares foi enviado ao meu amigo escritor Maurício Kanno, numa iniciativa de trocar exemplares com autores amigos. Confesso que fiquei muito feliz com a resposta do Maurício, quando propus o escambo. Seu romance, A Menina que Ouvia Demais, foi lançado pela Editora Multifoco, o que significa que nossos livros são colegas de editora.
Agora, tenho buscado retornar ao meu exercício contínuo de escrita. Antigamente este blog era o principal vetor deste exercício. Contudo, a minha visão mudou um pouco. Constatei que minha escrita precisa de aprimoramento e por isso decidi escrever mais, embora não necessariamente para publicação.
Quem acompanha este espaço há mais tempo pode comprovar que eu atualizava diligentemente com pelo menos três atualizações mensais. Ao publicar o meu primeiro romance, porém, as coisas mudaram. Precisei me concentrar na divulgação do meu livro e infelizmente este blog ficou em segundo plano.
Agora estou de volta, com um foco voltado mais para a reflexão sobre o processo de escrita, bem como sobre meus planos para o futuro. Bem, é isto.
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