Vou me permitir desejar um pouco de tristeza neste ano novo. Um pouco de melancolia, de contemplação. Que meus olhos estejam prontos para transpirar e que essa dose homeopática de tristeza me faça parar e olhar. Porém, isso não basta. Que além de olhar, eu possa sentir. Que meus silêncios não sejam omissos. Mas que minha voz também não ensurdeça. E ainda que eu seja como o sino, não me importarei. O sino pode bem salvar a vida do desastre ou lembrar a fé, mesmo vazio em si.
Esses são votos que faço a mim, apenas a mim. Aos outros quero sempre poder desejar o melhor.
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