Poesia nas ruas
Corpos inaugurando belezas
E um mero espectador, noturno,
à janela do apartamento.
Carnaval poesia,
num tempo novo
De amores e proezas.
Enquanto a terra ainda gira,
renovando sua cota de tristezas.
Mas o bloco não para
desce a rua
toma a praça
abre o peito
ganha voz.
E o olhar mortiço,
Já seco de lágrimas,
Acompanha de longe o bloco
E aguarda.
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