Esta foi a noite dos sonhos vívidos... Sonhei que morava novamente com meu irmão João Emílio Medina, que ele tinha voltado a ter quatro anos. Morávamos em uma casa ainda em obras, embora não seja aquela de nosso passado real, que construímos ao longo dos anos. João me chamava para irmos ao andar de cima, ainda incompleto. Lá, ficávamos olhando o horizonte e tudo tinha um significado maravilhoso e quase secreto. Foi então que ele puxou a manga de minha camisa e apontou para um passarinho que pousava em uma árvore. Sacudi os braços e um bando deles surgiu dentre as folhagens. Até no sonho fiquei sem fôlego com o espetáculo da debandada dos passarinhos. Era como se as folhas secas dessa árvore, inconformadas, buscassem no azul um outro jeito de ser.
Belo Horizonte, 3 de agosto de 2013.
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