Três pavilhões dos mortos-vivos se uniram num perfeito sincronismo, formando um "v" invertido, a vanguarda como uma ponta de lança, que se estendia pelos dois flancos. Os lançadores de dardos claudicavam por cima da infantaria que ocupava a linha de frente. Os toques de ataque dos exércitos aliados foram simultâneos. "Pelo visto, eles querem mesmo ser heróis." pensou Seridath, ao ver praticamente todo o efetivo da Companhia mover-se rumo ao inimigo. Os arqueiros fizeram suas flechas descerem como uma chuva cortante contra os mortos-vivos, que ignoraram e mantiveram a marcha na direção da cidadela.
Vendo que o exército maligno estava decidido a ignorar as duas forças, o Senhor de Dhar sorriu ante a arrogância de seus inimigos. Deu ordem para que o esquadrão de magos entrasse em ação. Uma coluna organizada postou-se atrás da infantaria e iniciou uma série de invocações. Em segundos o céu tornou-se mais escuro e os últimos traços de claridade desapareceram sob espessas nuvens. Do céu, fortes relâmpagos desceram sobre as linhas inimigas, destroçando kowas, mortos-vivos, argros e qualquer outra criatura, viva ou não, embora os gigantescos tominaros e os pálidos seiranes tivessem permanecido inabaláveis. Nenhum dos gigantes ou dos seres de branco caiu.
Outra sequência de palavras arcanas surgiu dos lábios daquela poderosa multidão de conhecedores de magia. Esferas flamejantes surgiram do alto da cabeça de cada um deles e partiram rumo aos inimigos. Os arqueiros dispararam em conjunto e o céu cintilou com flechas incandescentes, fortalecidas e inflamadas pela magia.
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