Acabei de assistir Bacurau. Saí do cinema ainda impactado. Na tela, assisti a saga de um povoado em estado de sítio ser atacado por um grupo de estrangeiros, vestidos como uma unidade de elite norte-americana, num doentio jogo de morte, e se defender com bravura. Uma original distopia pernambucana.
Logo no início, vemos uma placa avisando que aquele que vier, que venha em paz. O lugarejo de Bacurau é simples e orgânico. Todos se conhecem. E nós espectadores somos apresentados ao lugar justamente em um momento de luto, em que a matriarca, Dona Carmelita, é velada.
Foi interessante perceber que o norte-americano mais sanguinário se chama Joshua, o que acredito ser uma referência ao bíblico Josué, que dizimou povos inteiros, matando inclusive crianças.
Outra coisa que me chamou à atenção foi o tom de atrevido orgulho que os habitantes de Bacurau ostentavam. Uma forasteira, ao perguntar sobre o que significava Bacurau, uma moradora responde, num ar zombeteiro, que se tratava de um pássaro noturno, muito bravo.
É essa ousadia que mais me encantou no povo de Bacurau.
Não assisti ainda...
ResponderExcluirSerá que Joshua não é variante de Yeshua?! 😛
Acho que sim, é uma variante.
ExcluirQuando assistir, me fala!