Hoje quero andar pelas montanhas
desnudar minha alma sob o céu
desvelar meus olhos sobre as águas
Repousar à beira de um lago calmo
Hoje eu quero ver sorrir uma estrela
Abraçar teu corpo tão cinético
Balançar suavemente seus oblíquos cabelos
Ao som do vento a mover os galhos secos
Da árvore de nosso encontro
Planta plantada qual adaga em meu peito
Em minha memória dos dias em que juntos
olhamos pra frente como um só coração
E sentir frustração por ver tudo morto
Não saber se chorar, se gritar, se morrer
é melhor que a vida sem tua companhia
é melhor do que os dias sem poder te ver
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