Lá na Biblioteca, eu estava conversando com o Rodrigo, quando nos deparamos com o Carlos, vulgo “Minério”. Ele comentou um pouco sobre a saúde e a vez em que havia vomitado sangue misturado com uma pasta amarelada.
Então o questionei, apontando que ele deveria parar de beber álcool de posto. Carlos deu um riso torto e explicou que fazia esse álcool render, misturando-o com água. Era a única forma de manter o vício. Ainda falei umas duas ou três vezes de que ele precisava maneirar, ficar na 51, quando ele retrucou: “E com que dinheiro”?
Diante de minha expressão dúbia, que misturava uma hipócrita incredulidade com uma vazia empatia, ele deu as costas, num sorriso que cambaleava entre a culpa e a resignação.
10 de novembro de 2017
Tenho um amigo de longa data que de um litro de vinho faz dois. Diz que com igual quantidade de água, o vinho fica fraquinho e não faz tão mal. Enfim...ele lá sabe.
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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