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Tela em branco.
Documento sem nome.
Vazio de ideias,
vago em busca de sentido.
Sozinho.
Abandonado.
Sou como o arauto
de uma era morta.
Mas não precisa ser assim.
A tela já não está mais
em branco.
Nela repousam palavras
de angústia
pelo ciclo que termina
e o que se inicia.
Essa agonia
tão minha companheira
me pega pela mão.
A ela me entrego
e assim escrevo.
Oficina de Prosa Poética - 19/12/2023
Oi Samuel, mais um belo poema repleto de sentimento. Adorei.
ResponderExcluirAté breve;
Helaina (Escritora || Blogueira)
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